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Mais um empate na conta do Galo, mais adiamentos no calendário, e a Libertadores

Cuca critica adiamento de jogos do Atlético-MG no Brasileirão: "Quero que datas sejam respeitadas"

Empatar em casa não costuma ser um bom resultado, mas a igualdade sem gols do São Paulo com o Atlético-MG, neste sábado, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, pode ser proveitosa à equipe para a sequência do torneio.

Embora tenha passado o segundo jogo consecutivo sem fazer gols, também foi o segundo jogo seguido sem sofrê-los. Mas a diferença do jogo passado, contra o América-MG, para o deste sábado foi a combatividade da equipe.

No primeiro tempo, o São Paulo tinha uma ideia clara: não dar espaços ao Atlético-MG e anular o forte ataque do time comandado por Cuca. A estratégia foi bem sucedida, e o líder do campeonato praticamente não agrediu o Tricolor. (fonte: ge.globo)

Adiamentos tem incomodado o técnico Cuca

A CBF irá, mais uma vez, adiar jogos do Brasileirão de times que tiveram jogadores convocados pelo Tite para os amistosos da Seleção Brasileira. Além do Galo, Flamengo (Everton Ribeiro e Gabigol), Palmeiras (Weverton) e Internacional (Edenílson) também tiveram atletas convocados.

Flamengo atualmente é um dos times mais estruturados financeiramente do país e isso possibilita ao clube investir pesado nas contratações. Em consequência, o elenco do Mengo conta com os melhores jogadores que atuam no continente. Por outro lado, a equipe sofre com as convocações nas Datas FIFA e, por isso, teve alguns jogos adiados no Brasileirão. Mas o atual treinador do Atlético-MG, Cuca, parece não ter ficado satisfeito com isso e “cutucou” o Mais Querido.

– O que eu mais quero é que as datas sejam respeitadas, que chegue dia 5 de dezembro e acabe o campeonato. Nós, há um tempo atrás, poderíamos não ter jogado e esperado os selecionáveis voltar. Nós não fizemos isso. A gente jogou. Eu acho que o campeonato não precisaria ser interrompido nesse momento, teria que dar continuidade, não existe só duas, três equipes, tem mais dezesseis, que de repente perde o momento bom que vivem –, afirmou o comandante. (fonte: Coluna do Fla)

Cuca busca em Atlético-MG x Palmeiras feito inédito entre técnicos na história da Libertadores

Hulk (de costas) e Diego Costa (de frente) em treino do Atlético (Foto: Pedro Souza/Atlético)

Caso o Atlético-MG elimine o Palmeiras na semifinal da Conmebol Libertadores nesta terça-feira (28), a partir das 21h (horário de Brasília), no Mineirão, Cuca alcançará um feito inédito na história da competição. Na partida de ida, os times empataram sem gols no Allianz Parque, em São Paulo.

Outras vezes

O primeiro treinador a disputar duas finais seguidas de Libertadores foi Roberto Scarone pelo Peñarol (1960 e 1961), que foi bicampeão continental. Lula repetiu o feito nos dois anos seguintes (1962 e 1963) com o Santos de Pelé.

Manuel Giúdice ganhou as finais de 1964 e 1965 com o Independiente, da Argentina. Roque Máspoli perdeu com o Penãrol em 1965, mas venceu em 1966.

O treinador Osvaldo Zubeldía foi o primeiro a conseguir três títulos seguidos (1968, 1969 e 1970), com o Estudiantes, também argentino. Pelo Boca Juniors, Juan Carlos Lorenzo foi bicampeão (1977 e 1978) e vice em 1979.

O Cobreloa, de Vicente Cantatore, perdeu as finais da Libertadores de 1981, para o Flamengo de Zico, e de 1982, para o Peñarol. Hugo Bagnulo, do time carbonero, venceu os chilenos em 1982, mas perdeu para o Grêmio do então jovem e atacante Renato Gaúcho no ano seguinte.

Talvez o mais azarado de todos seja o colombiano Gabriel Ochoa Uribe, que perdeu com o América de Cali três decisões seguidas: para Argentinos Juniors (1985), River Plate (1986) e Peñarol (1987).

Com o Olimpia, do Paraguai, Luis Cubilla venceu a decisão de 1990 contra o Barcelona-EQU, mas perdeu para o Atlético Nacional (1989) e o Colo-Colo (1991).

Pelo São Paulo, Telê Santana venceu as finais contra o Newell’s Old Boys (1992), da Argentina, e a Universidad Católica (1993), do Chile, além de ter sido derrotado pelo argentino Vélez Sarsfield (1994).

Felipão faturou a Libertadores de 1999 com o Palmeiras e perdeu a edição de 2000 para o Boca Juniors de Carlos Bianchi, que também faturou a edição de 2001 do torneio.

Bianchi ainda seria campeão com o Boca em 2003 sobre o Santos, mas perderia em 2004 para o surpreendente Once Caldas, da Colômbia.

O último treinador a chegar a duas decisões seguidas de Libertadores foi Marcelo Gallardo, que foi campeão com o River Plate em 2018 sobre o arquirrival Boca, mas perdeu em 2019 para o Flamengo. (fonte: ESPN)

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