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Ouro Preto: anomalia é detectada em dispositivo de drenagem da barragem Forquilha III

Uma anomalia foi identificada pela mineradora Vale em um dos dispositivos de drenagem da barragem Forquilha III, localizada na Mina de Fábrica, em Ouro Preto, região Central de Minas Gerais. A estrutura está classificada no nível 3 de risco, o mais alto na escala da Agência Nacional de Mineração (ANM), desde 2019, e atualmente passa por processo de descaracterização.

Durante uma inspeção regular realizada em meados de março, amostras da anomalia foram recolhidas e encaminhadas para análise. Em nota divulgada nesta quinta-feira (4 de março), a Vale assegurou que as condições de segurança da estrutura não foram comprometidas.

“A Vale comunicou prontamente aos órgãos competentes e à empresa de auditoria técnica independente, que acompanha as ações na estrutura, e desenvolveu um plano de ação já em implantação para corrigir a ocorrência”, afirmou a mineradora.

A empresa reiterou que a barragem está sob monitoramento constante pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) 24 horas por dia, 7 dias por semana. Desde 2019, toda a área da Zona de Autossalvamento da barragem está evacuada, como medida preventiva.

Com previsão de conclusão das obras de descaracterização até 2035, o processo envolve a remoção dos rejeitos de mineração e a revegetação da área. Caso ocorra um rompimento, as Bacias do Rio das Velhas e do Rio Paraopeba poderiam ser afetadas.

Autoridades locais e órgãos reguladores acompanham de perto a situação e aguardam os resultados das análises para determinar as próximas medidas a serem tomadas em relação à segurança da barragem Forquilha III.

O presidente da Câmara de Itabirito, vereador Pastor Anderson Martins do Sou Notícia (MDB), manifestou sua indignação sobre a situação:

Anomalia excepcional no dreno

Nota Técnica

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