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Moradores relatam falta de água e cobram ação sobre exploração de aquífero pela Coca-Cola em Itabirito

Nesta sexta-feira (08), às 10 horas, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitará o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), localizado na Cidade Administrativa. A ação tem como principal objetivo avaliar as condições e os procedimentos de concessão de outorgas ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabirito, especialmente no que se refere à exploração das águas subterrâneas do aquífero Cauê.

A visita surge em meio a suspeitas de que a exploração intensiva das águas subterrâneas possa estar contribuindo para a seca de nascentes e problemas de abastecimento hídrico em comunidades da região. O foco é investigar o impacto do empreendimento da Coca-Cola, iniciado em 2015, que tem gerado preocupação em localidades como Campinho e Suzana, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Os parlamentares buscam informações detalhadas sobre os estudos técnicos que embasaram a concessão das outorgas para o Saae de Itabirito e pretendem analisar a justificativa para autorizar a exploração hídrica por parte da Coca-Cola. A presença dos promotores Ludmila Costa Reis e Ludmila Costa Reis foi confirmada, reforçando a importância da análise jurídica no processo.

Comunidades locais têm relatado sérios problemas relacionados à escassez de água, que têm afetado não só o consumo, mas também a economia regional, como a depreciação de imóveis, queda no turismo e dificuldades na criação de animais. O objetivo da visita técnica é esclarecer essas questões e buscar soluções que possam mitigar os impactos ambientais e sociais na região.

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