Instituto Arjon inaugura Escola Ana Pereira de Lima, um sonho antigo dos moradores do Maracujá

Nesta sexta-feira (14), a comunidade do Maracujá, em Ouro Preto, celebrou a realização de um sonho antigo com a inauguração da Escola Ana Pereira de Lima. O projeto, financiado pelo Instituto Arjon, representa um marco na educação local e reafirma o compromisso da instituição com o desenvolvimento social. A iniciativa foi liderada pelo fundador e principal investidor do instituto, João Paulo Cavalcanti.
O espaço, construído em um terreno de mais de 2.000 metros quadrados, conta com salas amplas, áreas de lazer, cozinha, banheiros e uma sala de informática equipada. A escola atenderá cerca de 30 crianças de 0 a 7 anos, proporcionando um ambiente de aprendizado moderno e inclusivo. Além disso, o local será utilizado para futuros projetos culturais e sociais, ampliando seu impacto na comunidade.
“Investir no futuro é a essência da nossa missão no Instituto Arjon. Fazer parte dessa transformação nos enche de orgulho e corrobora nossa crença de que a educação é a base para mudar vidas e construir um amanhã melhor”, destacou a instituição.
A inauguração foi comemorada pelos moradores, que há anos aguardavam por uma estrutura educacional adequada para as crianças do distrito. “A comunidade do Maracujá está em festa. Gratidão ao Instituto Arjon pelo sonho realizado”, afirmou a moradora Roselane Santos Silva.
Durante o evento, o vereador Pastor Anderson (PL) conduziu uma entrevista com João Paulo Cavalcanti, diretor do Instituto Arjon, para discutir os detalhes do projeto e seus impactos na comunidade. A seguir, a íntegra da entrevista:
Entrevista com João Paulo Cavalcanti, Diretor do Instituto Arjon
Pastor Anderson: O Instituto Arjon nasceu como?
João Paulo Cavalcanti: “Bom, pastor, obrigado, primeiramente. Prazer. Agradecer a Deus em primeiro lugar por poder me dar a oportunidade de realizar um sonho, que é transformar vidas, unir pessoas e organizações. Esse é o propósito do Instituto Arjon, pelo qual eu idealizei, acordo, trabalho e durmo pensando nisso o dia todo. O Instituto Arjon nasceu para poder cuidar do território do Maracujá, ao qual eu sou muito grato por tudo que eu conquistei pela mineração. E me sinto na obrigação de devolver de forma organizada e planejada, que é o que a gente tem feito aqui. Então, a escola é só, é a terceira grande entrega que a gente faz aqui, nessa comunidade. Com sete meses, nós anunciamos na festa, não sei se você recorda, em julho do ano passado, entregamos agora essa escola maravilhosa de educação infantil, que vai atender aí, inicialmente, 30 crianças, mas está equipada para até 80 crianças de 0 a 7 anos. Então, eu tenho certeza que vai ser transformador, é o que eu gosto de falar. Então, quero agradecer a Prefeitura de Ouro Preto, toda a gestão, ao meu time, a todas as pessoas que nos ajudam, aos nossos, à minha família, que, pô, sem palavras para agradecer, e falar que isso aqui é só o primeiro passo de muitos que nós vamos fazer.”
Pastor Anderson: João, você falou algo muito interessante sobre devolver à população algo que você recebeu e reconhece que a mineração te ajudou muito. Amanhã, por exemplo, será entregue à população outro projeto, o Reurb. São muitas casas aqui que não têm documentação, e as pessoas se sentem seguras quando têm uma escritura nas mãos. Fale um pouco sobre isso.
João Paulo Cavalcanti: Essa ideia nasceu há 25 dias, a partir de um exemplo da nossa cidade de Itabirito, pela qual também tenho um carinho enorme. Gostaria de agradecer à gestão do Hélio, ao ex-prefeito Orlando e ao vice-prefeito Rafael, que são sempre parceiros do Instituto. O Reurb veio através do projeto Água Limpa, e fiquei encantado com a possibilidade de trazer esse projeto para o Maracujá. Este distrito nasceu há mais de 50 anos, e na época ninguém se preocupou com a regularização fundiária. Hoje, isso é uma necessidade. Quando você tem o título de registro fundiário, você tem vários benefícios. Decidi trazer esse benefício para a comunidade. É uma opção, não uma obrigação, e as pessoas terão toda a regularização sem custo. O Instituto Arjon está financiando esse projeto, e amanhã daremos mais detalhes.
Pastor Anderson: João, você mencionou Acuruí, um distrito que vivia uma realidade diferente e hoje é outra. Na época em que você estava com o pessoal da Ferro Puro, transformaram Acuruí, com ruas pavimentadas. Tenho certeza que esse exemplo será destaque não só no site Sou Notícia, mas em breve será contado em rede nacional. Acuruí também significa muito para você, já que lá começou a sede da empresa Ferro Puro, não é?
João Paulo Cavalcanti: Acuruí é um distrito pelo qual tenho um carinho muito grande. Respeito o espaço de cada um, pastor. Hoje moro no Maracujá e não consigo abraçar todo mundo, mas tenho muitos amigos lá e atuo indiretamente através do Instituto. O Instituto é de todos, não só de Acuruí, mas também do Bom Sucesso, Vale Tropeiro, Ribeiro e Soares. Todas essas comunidades são impactadas pelas ações do Instituto Arjon.
Pastor Anderson: João, isso depende muito da Prefeitura comprar essa ideia, porque é uma parceria pública e privada. Não adianta as empresas privadas recolherem impostos e devolverem parte ao governo federal se houver dificuldades com prefeitos e câmaras legislativas. Você não encontrou essa dificuldade aqui na região, não é?
João Paulo Cavalcanti: De forma alguma. Como eu te falei, a gestão anterior do Orlando Caldeira, assim como a gestão atual do Hélio Rafael e a nova gestão do Ângelo Osvaldo da Regina, assim como todo o legislativo, têm sido parceiros. Tanto de Itabirito, com você representando como vereador, quanto de Ouro Preto, com vários vereadores presentes. Onde há o bem, gera-se o bem. Estar perto de boas pessoas traz benefícios para a Prefeitura, para a comunidade e para todos. Tenho muito prazer e gratidão por tudo que temos feito aqui na região.
A inauguração da Escola Ana Pereira de Lima representa a garantia de oportunidades para as novas gerações, promovendo um futuro mais promissor para o distrito de Maracujá. O projeto é um exemplo de como parcerias entre o setor privado e o poder público podem transformar realidades e fortalecer comunidades.