
Uma grave mensagem de áudio enviada em um grupo de WhatsApp colocou em alerta a segurança do vereador Pastor Anderson do Sou Notícia (PL). A ameaça, proferida por uma mulher ainda não identificada, foi direcionada a outra participante do grupo e continha palavras graves: “Este vereador tem que morrer! Não desejo o mal a ninguém, mas este lixo aí vai desaparecer.”
Diante da gravidade das ameaças, o jurídico do vereador já está tomando as providências necessárias para responsabilizar criminalmente a autora da mensagem e todos os envolvidos. A internet não é terra sem lei, e atos como esse têm consequências.
No Brasil, ameaças são tipificadas como crime no artigo 147 do Código Penal, com chance de detenção ou multa. Já as injúrias, como os adjetivos depreciativos usados contra o vereador, estão previstas no artigo 140, com penas semelhantes. Além disso, o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) estabelece que administradores de grupos de WhatsApp têm responsabilidade sobre o conteúdo compartilhado. Se não agirem para coibir ameaças e ofensas, podem ser responsabilizados judicialmente.
Outro ponto importante é que quem compartilha mensagens ofensivas ou ameaçadoras também pode ser processado. A legislação brasileira é clara: compartilhar conteúdo criminoso é tão grave quanto produzi-lo. Isso significa que todos os integrantes do grupo que repassaram a mensagem podem ser responsabilizados.
O caso levanta suspeitas de retaliação. Na última semana, Pastor Anderson fez duras cobranças sobre o desaparecimento de uma mulher de 50 anos, que está sumida há mais de 20 dias. Sua atuação incisiva e sem filtro no jornalismo investigativo tem incomodado setores que preferem manter irregularidades longe dos holofotes. Além disso, o vereador também é reconhecido por suas ações sociais, como a doação de um carro para uma família de missionários no último sábado. A iniciativa, embora elogiada por muitos, gerou críticas ácidas de alguns, que usaram o espaço de comentários do site Sou Notícia para ofendê-lo com adjetivos depreciativos e apelidos como “aparecido”.
“Estamos tomando todas as medidas legais para que a autora das ameaças e quem compartilhou sejam punidos no rigor da lei. A segurança de quem luta pelo bem comum não pode ser colocada em risco”, afirmou a assessoria jurídica do parlamentar.