
Os principais veículos de comunicação que constituem a imprensa mineira divulgaram o recente caso de tentativa de feminicídio de mãe e filha no distrito de Acuruí, em Itabirito, entre a noite de terça-feira (25) e a manhã de quarta-feira (26). O episódio chocou pelo nível de agressividade do autor, um homem de 34 anos, que ao ser preso, afirmou que iria arrancar a cabeça da mulher, da própria filha de apenas dois anos e dos policiais militares que atuaram na ocorrência.
O g1, portal de notícias do Grupo Globo, divulgou: “Mãe foge com filha de 2 anos pela mata para não serem mortas pelo marido dela”. Ao narrar o caso, o site citou o nome do agressor.
O site do jornal Estado de Minas também repercutiu o acontecimento. “Homem ameaça cortar as cabeças da esposa e da filha bebê e é preso em Minas”, destacou, relembrando que, em outra ocasião, o indivíduo acertou um filho da mulher com uma foice e colocou fogo na casa dela.
“Preso por violência doméstica promete ‘cortar cabeça’ da mulher, filha e PMs quando for solto”, divulgou O Tempo, evidenciando ainda que a vítima pediu para o vizinho não contar para o marido a direção da fuga, pois ele queria matá-la e à filha.
Já a Itatiaia mencionou que mãe e filha viveram momentos de pânico e tiveram que se esconder em um matagal para fugir da violência cometida pelo marido dela. “Homem que tentou queimar esposa viva é preso após quebrar dentes dela e persegui-la com facão em MG.”
O jornal Hoje em Dia também divulgou o caso. “Homem é preso após quebrar dentes da esposa e ameaçar ela e policiais com facão”, anunciou o site, informando ainda que as agressões começaram após a mulher se recusar a manter relações sexuais com o homem.
Sobre o caso
Um episódio de violência extrema foi registrado no distrito de Acuruí, em Itabirito. Um homem de 34 anos foi preso após agredir brutalmente sua esposa, de 47 anos, e ameaçar decapitá-la junto com a filha do casal, uma criança de apenas dois anos. A mulher conseguiu fugir e se esconder na mata, mas foi localizada pelo agressor horas depois e sofreu novas agressões antes da chegada da Polícia Militar.
O cunhado da vítima, que é vizinho do casal, foi quem acionou a PM ao ouvir gritos de socorro vindos da casa da mulher. Na manhã seguinte, percebeu que ela apresentava ferimentos na boca e, temendo por sua vida, decidiu denunciar o agressor. A vítima havia pedido que ele não revelasse ao marido seu paradeiro, pois temia ser morta junto com sua filha.
Ao chegar ao local indicado, os policiais encontraram o suspeito segurando um facão. Ele tentou fugir ao avistar a viatura e deixou a arma cair durante a tentativa de escape. Os militares conseguiram alcançá-lo, mas ele reagiu violentamente, atacando a equipe policial. Foi necessário o uso de uma pistola de impulso elétrico para contê-lo e efetuar sua prisão.
Enquanto isso, as buscas pela vítima e pela criança continuavam. Depois de aproximadamente duas horas, os policiais as encontraram escondidas na casa do cunhado, ao final de uma trilha na mata. A mulher relatou que, na noite anterior, o agressor tentou obrigá-la a ter relações sexuais e, ao ser recusado, iniciou as ameaças, afirmando que arrancaria a cabeça dela e da filha caso tentassem escapar.
Desesperada, a mulher fugiu para a mata fechada, onde se manteve escondida com a criança até as 6h da manhã seguinte. No entanto, foi surpreendida pelo marido, que a encontrou, enforcou e voltou a ameaçá-la de morte. Em meio à agressão, ele desferiu um soco em seu rosto, quebrando seus dentes. A vítima conseguiu escapar mais uma vez, pegando uma mamadeira em casa antes de se esconder na residência do cunhado.
O histórico de violência do agressor é extenso. Segundo a mulher, ele frequentemente a atacava com socos, chutes e golpes de faca. Em 2024, seu filho mais velho, de 26 anos, tentou protegê-la, mas foi ferido gravemente por um golpe de foice desferido pelo agressor. Em 2021, o homem também teria colocado fogo na casa da vítima na intenção de queimá-la enquanto dormia.
Mesmo preso, o suspeito continuou a fazer ameaças, afirmando que mataria a esposa, a filha e os policiais que o prenderam assim que fosse libertado. Ele confessou que só não conseguiu cometer o crime porque a polícia chegou antes.
O homem foi detido sob acusação de tentativa de feminicídio e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica antes de ser levado à delegacia. A vítima também recebeu atendimento médico e será acompanhada pela Polícia Civil, que segue investigando o caso.