
O caso de uma idosa de 76 anos que teve o socorro negado pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) gerou repercussão e críticas em Itabirito. O episódio ocorreu quando o filho da paciente, uma mulher acamada que apresentava sintomas de sonolência, vômitos e prostração, entrou em contato com o serviço de emergência solicitando transporte para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Celso Matos Silva.
O vereador Anderson do Sou Notícia (PL) divulgou o caso nas redes sociais e cobrou respostas imediatas. De acordo com a resposta oficial do SAMU, enviada para a secretária de Saúde de Itabirito, Cleusa Claudino, foi avaliada a situação e, após conversar com o filho da idosa, considerou o quadro da paciente como fora de risco naquele momento.
Ainda segundo a nota, o médico de plantão, ao avaliar a condição da paciente, orientou que o transporte fosse realizado por meio da ambulância da Prefeitura, uma vez que a idosa não apresentava risco iminente de vida. Segundo o protocolo, em casos como esse, a Central de Regulação do SAMU deve acionar o transporte sanitário social para casos de baixo risco, caso o paciente não tenha condições de deslocamento próprio.
No entanto, o filho da idosa contestou essa orientação e afirmou que o socorro foi, de fato, negado pelo SAMU. De acordo com ele, a paciente acabou sendo socorrida por outra ambulância.
O vereador Anderson do Sou Notícia (PL), ao tomar conhecimento do caso, entrou em contato com a Secretária de Saúde, Cleusa Claudino, e fez duras críticas à administração do SAMU. Segundo Anderson, o problema não está nos socorristas de Itabirito, mas sim na gestão do serviço, que, segundo ele, tem dificultado o acesso da população a um atendimento ágil e de qualidade.
“É preciso que a gestão do SAMU reveja sua postura em relação ao atendimento e busque mais eficiência. Em muitos casos, a população de Itabirito tem sido prejudicada pela demora ou pela recusa do serviço, o que é inaceitável. O que falta aqui é agilidade, comunicação eficiente e uma abordagem mais sensível com os cidadãos que dependem do serviço para situações de emergência”, afirmou o vereador.
Apesar do posicionamento oficial do SAMU, o caso gerou questionamentos sobre o protocolo seguido e o papel dos profissionais no momento da avaliação dos casos.