Virou mania criminosa. Problemas em instituições de ensino, para alguns “doentes”, têm de ser resolvidos na “ponta do fuzil”. Depois do ataque em Suzano (SP), foram várias as ameaças a muitas escolas, no mesmo tom, em todo Brasil. Seja por brincadeira ou por intenção real de cometer crime, as ameças assustam estudantes, pais e funcionários. A “bola da vez” é a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A assessoria de comunicação da universidade confirmou o recebimento de e-mails enviados à instituição ameaçando um ataque armado. O motivo: a reprovação do autor pela banca de heteroidentificação racial, que analisa as características físicas dos cotistas autodeclarados negros.
O e-mail anônimo agora está na Polícia Federal.
Veja o texto enviado pela comunicação da UFMG com a confirmação da ameaça:
“A UFMG recebeu mensagens em tom ameaçador, enviadas a uma caixa de correio eletrônico institucional por um usuário anônimo, supostamente não aprovado para ingresso em alguma modalidade de reserva de vaga. A Universidade identificou o IP da conexão que foi utilizada para enviar as mensagens e acionou a Polícia Federal, a quem cabe as investigações. As matrículas ocorrem normalmente e não há qualquer alteração na rotina da universidade”.
Segundo o jornal O Tempo, “o primeiro e-mail com ameaças foi enviado por volta das 2h da madrugada de sábado (16), mas os servidores só tiveram acesso na segunda-feira de manhã”.
Ainda de acordo com o jornal, “em uma das mensagens, o homem diz que ‘a universidade interrompeu os sonhos dele e que todos vão pagar por isso, que vai cortar a cabeça de todo mundo, que é filho de Lúcifer e que vai levar todo mundo para o inferno’”.
O autor ainda falou claramente em matar “e que o sangue vai escorrer da cabeça de todo mundo, que vai mandar todos para o inferno”.
Segundo informação da assessoria, a movimentação no Centro de Atividades Didáticas (Cad) 2 segue normalmente. No local, inclusive, ocorre na tarde desta quarta-feira (20) a realização de matrículas.
Informações extraoficiais dão conta de que vários funcionária da UFMG não foram trabalhar nesta quarta-feira (20).
