Urgente: professor suspeito de assédio sexual contra alunas da Escola Tibúrcio é preso em Itabirito
Na manhã desta quinta-feira (21), foi efetuada a prisão do professor Nilton Oliveira, acusado de assédio sexual contra alunas da Escola Estadual Professor Tibúrcio, localizada em Itabirito, Região Central de Minas Gerais. O educador, responsável pelas aulas de educação física na instituição, também enfrenta denúncias de uma ex-aluna de taekwondo em Ouro Preto.
A detenção ocorreu mediante um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de Itabirito, através da juíza Vânia da Conceição Pinto Borges, da 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e Juventude.
Um forte esquema policial foi montado no bairro Agostinho Rodrigues para garantir a prisão de Nilton, que foi conduzido pela Polícia Civil de Minas Gerais e apresentado às autoridades para as devidas providências.
Em outubro deste ano, uma denúncia de assédio sexual contra o professor Nilton Oliveira, na Escola Estadual Professor Tibúrcio, desencadeou uma série de acusações. O diretor da escola agiu prontamente, promovendo uma reunião com os pais, apresentando protocolos e afastando o professor imediatamente. O caso se estende a Ouro Preto, onde uma ex-aluna de taekwondo registrou boletim de ocorrência, detalhando assédio sexual praticado pelo mesmo professor durante seu treinamento em arte marcial dos 12 aos 17 anos.
Leia mais sobre as acusações
Professor é afastado de escola após ser acusado de assédio por 12 alunas em Itabirito
Professor alvo de acusações de assédio em Itabirito é denunciado por ex-aluna em Ouro Preto
Relembre o caso
O caso remonta a 20 de outubro deste ano, quando a mãe de uma estudante de 13 anos registrou um boletim de ocorrência na delegacia, acusando Nilton de assédio sexual. A denúncia inicial desencadeou outras, totalizando 12 alunas que relataram experiências de assédio, envolvendo carícias nos corpos das adolescentes e comentários de teor sexual.
O diretor da Escola Estadual Professor Tibúrcio, Fabrício Guilherme Gonçalves e Conceição, agiu prontamente ao ser informado sobre a situação, promovendo uma reunião com os pais em 23 de outubro. Durante o encontro, foram apresentados os protocolos adotados pela escola desde o conhecimento do caso, e o professor foi afastado de suas atividades imediatamente.
Os depoimentos dos pais ao Sou Notícia indicam que a escola agiu de forma diligente e transparente, seguindo os preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A comunidade escolar expressou satisfação com as medidas adotadas e reafirmou a confiança na instituição para a continuidade da educação de suas filhas.
Denúncia em Ouro Preto
Os relatos de assédio sexual contra o professor Nilton Oliveira, preso hoje pela manhã em Itabirito, estendem-se além das fronteiras dessa cidade, atingindo também Ouro Preto. Uma ex-aluna do suspeito, atualmente com 19 anos, registrou um boletim de ocorrência em 24 de outubro na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), acusando-o do mesmo crime relatado pelas estudantes de Itabirito.
A jovem, residente em Ouro Preto, frequentou as aulas do professor dos 12 aos 17 anos, participando de uma modalidade de arte marcial ministrada por ele tanto em Itabirito como nos distritos ouropretanos de Amarantina e Cachoeira do Campo.
O boletim de ocorrência, ao qual o Sou Notícia teve acesso, detalha os eventos traumáticos enfrentados pela vítima. A ex-aluna afirma que o treinador tocava suas partes íntimas, passava as mãos em seu corpo e chegava a esfregar-se contra ela.
Em uma entrevista direta com nossa equipe, a jovem relatou que os episódios de assédio começaram quando ela tinha apenas 12 anos, no início de seu treinamento com o professor. Inicialmente, os comportamentos inadequados incluíam toques não consentidos e comentários de teor sexual. A vítima acredita que, ao não reagir de imediato a essas investidas inapropriadas, o agressor sentiu-se encorajado a aumentar a frequência e intensidade das ações.
As denúncias reforçam a gravidade dos atos supostamente cometidos pelo professor Nilton Oliveira e destacam a importância de dar voz às possíveis vítimas para garantir a justiça. A Polícia Civil deverá conduzir investigações adicionais em Ouro Preto e em Itabirito para esclarecer completamente as alegações da ex-aluna de taekwondo e das estudantes da Escola Estadual Professor Tibúrcio.
